domingo, 7 de março de 2010

Uma visão de felicidade


          A relação que se estabelece entre carreira e felicidade é tanto individual como cultural, uma vez que sempre há a diferença de valores de uma cultura para a outra. Já ouvi, que para um japonês, a definição de felicidade está muito envolvida com a racionalidade e o acúmulo de bens, o que é tão diferente do que eu, criada por espanhóis, enxergo:  a felicidade nas realizações pessoais e escolhas prazerosas.
          Ser feliz está, muitas vezes, relacionada a atividades que dão prazer, inclusive na função exercida. O primeiro passo é fazer uma escolha profissional, que agrade, já no início de sua trajetória, uma vez que se observa, quanto mais perto se está da decisão certa, mais é perceptível no indivíduo o sentimento de realização pessoal, e uma felicidade decorrente desse processo de descobrimento do eu como um todo, e a tentativa de fundir os gostos, o prazer e também a responsabilidade profissional numa só área.
          Já faz parte da mentalidade de toda uma classe trabalhadora, espanhola ou japonesa que o caminho entre o ponto inicial e a felicidade, apenas se preenche com o trabalho árduo, primeiro de estabelecer metas, depois de alcançá-las e por fim renovar essas, em busca de novas conquistas. É importante que desde o início do percurso se saiba que é quase mitológico alcançar a felicidade sem ter o trabalho de buscá-la. Por mais que se pense ser o ideal,  as realizações e a consequente felicidade nunca são monótonas ou levam à monotonia, e esse é um dos motivos de serem sentimentos tão agradáveis.
        A felicidade é, com certeza, o sentimento mais cobiçado por todas as pessoas, ao redor do globo, mesmo que de maneiras diferentes devido a divergências de valores, etnia... O que se tem como certo, é que uma boa escolha profissional auxilia, e muito, nessa incansável busca pela felicidade.

(Lina de Abreu - 3ºM31)

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